Nem dólar caro barra a entrada de importados no país

Publicado em 13/12/2014

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A opção preferencial dos brasileiros por produtos importados não fica evidente somente nas viagens para Miami ou Nova York. Aqui mesmo em São Paulo, os produtos ‘made in china’, ‘made in Bangladesh’ ou até ‘made in Spain’ são cada vez mais consumidos. E se há demanda, faz-se de tudo para atendê-la. Basta observar as vitrines, principalmente no centro da cidade, e as prateleiras nas redes de supermercados, para constatar como prolifera a oferta de alimentos, roupas, sapatos, bolsas, acessórios, tecidos, artigos de cama, mesa e banho vindos do exterior. No supermercado Santa Luzia, por exemplo, os importados já representam 60% do mix de produtos, especialmente nesta época de Natal, e 50% no restante do ano. Mais: qualquer loja de grife ou de marcas mais populares possui hoje pelo menos uma parte da coleção trazida do exterior --ou totalmente pronta ou semiacabada. A Levi´s, por exemplo, já não produz mais nada no país e informa que suas vendas cresceram dois dígitos neste ano em relação ao ano passado. Na rede Chic Outlet, com três lojas, 70% das mercadorias vendidas com as marcas Hollister, Lacoste, Abercrombie & Fitch procedem do exterior. Isso sem levar em conta o que entra de importados por meio das grifes instaladas em shoppings centers ou no bairro dos Jardins. Com crise ou sem crise no país, o Dorben Group, que representa várias marcas de luxo, tem planos de aumentar cinco para sete, as lojas da marca Carolina Herrera no Brasil. Diário do Comércio

Sobre o autor

Alberto Spoljarick Neto

Alberto Spoljarick Neto é o gerente de marketing e eventos da Associação Comercial e Industrial de Mogi Guaçu. Formado em Publicidade e Propaganda e Relações Públicas pela ESAMC, ele continua se aperfeiçoando em tendências de consumo de mercado e as aplicando para os empreendedores de nossa cidade.