Duas entidades civis de defesa do consumidor divulgaram nos últimos dias rankings de atendimento referentes ao ano passado. O do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), plano de saúde continua no topo da lista, o que já ocorre há vários anos. Já a Proteste Associação de Consumidores divulgou o nome das empresas mais reclamadas na instituição. As de telecomunicações lideram. No Idec, a diferença das reclamações sobre planos de saúde em relação ao ano passado está na participação desse setor no ranking da entidade, que pulou de 20,40% para 26,66% das demandas, abrindo uma diferença de 10 pontos porcentuais em relação ao segundo colocado. "Esse aumento é lamentável para um setor regulado. O Idec vem se empenhando, ano após ano, em cobrar melhorias para que os conflitos entre os consumidores e as operadoras sejam reduzidos", destaca Elici Checchin Bueno, coordenadora executiva do Instituto. Nas posições seguintes estão, em ordem, serviços financeiros, produtos e telecomunicações. “Os quatro setores mais demandados ‘morderam’ uma grande fatia do total de atendimentos de 2013, com 68,97% dos registros. O restante, 31,03%, corresponde a todos outros temas de consumo, dos quais se destacam imóveis, transporte, lazer e serviços públicos, como água e energia elétrica”, informa a Assessoria de Imprensa. No total, o Idec registrou 13.541 demandas, recebidas por telefone, e-mail e pessoalmente, sendo 8.040 dúvidas de consumo e 5.501 pedidos de informação sobre os processos judiciais do Instituto. Os números da Proteste referem-se às empresas. As campeãs do ranking, conforme a Assessoria de Imprensa, são, respectivamente, Oi, com 1025 mil queixas, Samsung, com 758 casos e a Claro com 657 ocorrências. “Estes dados são importantes para alertar os consumidores sobre os riscos de comprar ou contratar serviços nestas empresas evitando problemas futuros à aquisição”, alerta a entidade. Os problemas mais comuns são relacionados a bens e prestação de serviços, com 81,63% dos registros. E os motivos mais frequentes são sobre entregas e prestação dos serviços contratados (33,6%), sobre a qualidade dos bens e serviços contratados (24,8%) e sobre problemas com contratos (10,8%). Fonte: Diário do Comércio de São Paulo