IPEM-SP aponta irregularidades em 25% dos produtos para festas juninas
Publicado em 13/06/2014
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Operação “Pulando a Fogueira”, realizada na Capital e interior do Estado, identificou erros na pesagem de alimentos, bebidas e fogos de pequena potência típicos dessa época
Vem caindo, ano após ano, o número de produtos com irregularidades na operação “Pulando a Fogueira” realizada pelo Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem-SP). Neste ano, foram encontradas
diferenças de peso em 24,59% entre os 61 produtos analisados. No ano passado, a mesma operação fiscalizou 74 lotes de produtos e 35% (26) foram reprovados. Já em 2012, dos 71 lotes fiscalizados, 61% (43)
estavam irregulares.
O objetivo da operação é verificar a fidelidade das indicações de quantidade, peso ou volume nas embalagens de produtos típicos de festas juninas, como paçoca, pé-de-moleque, vinho, pinga, milho para pipoca, itens de decoração e até fogos de pequena potência (biriba, estalo, traque, fósforo de cor).
Neste ano, as análises foram feitas no dia 10 nos laboratórios do Ipem-SP na Capital, Bauru, Campinas, São José do Rio Preto e São José dos Campos. As empresas autuadas têm dez dias para apresentar defesa ao órgão. No caso de produtos pré-medidos, as multas podem variar de R$ 640 a R$ 30 mil, dobrando na reincidência.
O município de Bauru foi o que apresentou o maior índice de irregularidades: dos 14 produtos verificados, 64% (9) pesavam menos do que deveriam. Os problemas foram identificados em amostras de pé-de-moleque (sendo o maior deles a falta de 140g em pacotes de 1,1kg), paçoca caseira (com a falta de 10,50g em embalagens que
deveriam conter 120g), cocada branca (em que faltavam 159g em embalagem de 1,1kg), pé-de-moça (com menos 187g em embalagem de 1,1kg), biriba – doce composto por pé-de-moleque e cocada – (sendo o maior erro encontrado a falta de 44g de produto em embalagens que deveriam conter 1,1kg), pipoca doce (sendo o maior erro identificado a falta de 5,30g em pacotes de 12g) e em estalos (com falta de cinco unidades do produto em pacotes que anunciavam 15).
Em São José dos Campos, dos 11 itens verificados pela fiscalização, 2 (18%) apresentaram irregularidade. Os problemas foram constatados em garrafas de vinho tinto, cujas amostras apresentaram falta de 3,9ml do
produto, e em embalagens de 500g de milho para pipoca, com 4,80g a menos.
Na Capital, foram avaliados 15 itens e dois deles (13%) entregavam ao consumidor menos que o prometido. Os principais erros identificados foram a falta de 51g em pacotes de 1015g de geleia de Mocotó e a falta de 65,3g de produto em embalagens de 720g de paçoca.
Em São José do Rio Preto, foram avaliados 10 produtos, sendo que um deles (10%) estava irregular. O principal problema identificado foi a falta de 44g de pé-de-moça em embalagens que anunciavam 1,1kg do
produto.
Em Campinas, dos 11 produtos avaliados, um (9%) apresentou erro. Trata-se de embalagem de 2,5kg de carvão de eucalipto que estava 460g mais leve.
Fonte: Diário do Comércio
Sobre o autor

Alberto Spoljarick Neto
Alberto Spoljarick Neto é o gerente de marketing e eventos da Associação Comercial e Industrial de Mogi Guaçu. Formado em Publicidade e Propaganda e Relações Públicas pela ESAMC, ele continua se aperfeiçoando em tendências de consumo de mercado e as aplicando para os empreendedores de nossa cidade.