O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP ) atingiu R$ 800 bilhões, ontem. O valor representa o volume de impostos arrecadados pela União, estados e municípios do início do ano até agora. No ano passado, igual valor foi registrados somente no dia 6 de julho, o que mostra que o ritmo da arrecadação tem crescido. “A carga tributária aumentou, mas, mesmo assim, não vemos um retorno disso, não vemos o investimento crescer também”, comenta Rogério Amato, presidente da ACSP, da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e presidente-interino da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB). Impostos juninos – O mês de junho está acabando, mas as festas de São João ainda animam cidades por todo o Brasil. O consumidor tem que prestigiar, mas não pode se esquecer de que paga caro para consumir, mesmo nessas situações festivas. Na hora de comprar um quentão, o consumidor vai pagar 61,56% de impostos, que estão embutidos no preço final do produto. Outros produtos típicos da Festa de São João que carregam pesados tributos em seus preços são o amendoim (36,54%), canjica (35,38%) e pipoca (35%). Os dados são do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Para as roupas típicas das festas a história se repete. O preço do chapéu de palha tem 34% de impostos embutidos. A calça jeans tem 38,53% e a camisa xadrez, 34,67%. As bebidas estão entre os itens mais carregados de impostos. Algumas têm mais da metade dos seus preços formados por tributos, caso do vinho (55%) e da cerveja (55,60%). Diario do Comercio